sexta-feira, 14 de junho de 2013

Multiculturalismo


 

O multiculturalismo chega a nós em forma de (falsa) aceitação do outro, por parte é claro, de sociedades ainda muito preconceituosas e hierárquicas nos seus modos de pensar e agir. Ficam a exemplo, alguns movimentos sociais e de mídia que promovem liberdades, diferenças, falta de fronteiras, mas agem com autoritarismo com os que fogem a regra. Neste século XXI, a globalização aproxima os indivíduos, através dos seus processos de interdependência das economias, mas na realidade não propicia a aproximação e aceitação social entre todos. Assim as manifestações preconceituosas e de exclusão na contemporaneidade estão implícitas na incapacidade de romper com as desigualdades econômicas, e com as relações de exploração próprias da sociedade capitalista atual, que impõem distância entre os cidadãos a partir de suas vulnerabilidades financeiras ou não.


 
Referências utilizadas:http://www.cienciashumanas.com.br/resumo_artigo_4259/artigo_sobre_multiculturalismo

quinta-feira, 13 de junho de 2013

INCLUSÃO DIGITAL

A inclusão digital pode ser considerada toda a ação que permite que a informática e seus recursos estejam à disposição da população. Também visa melhorar as condições de vida dos cidadãos por meio da tecnologia. Segundo a professora Magda Silvério, coordenadora da Oficina de Inclusão Digital realizada pela Universidade Metodista, “não basta disponibilizar o computador e o acesso à internet, mas é preciso tornar possível a sua utilização, oferecendo o conhecimento para a utilização dos recursos”.
Para a professora, as vantagens da inclusão digital podem ser resumidas em democratização do conhecimento. “O domínio da informática ajuda na busca de outros saberes, de informações sobre seus direitos, cultura e origens”, diz. Entretanto, faz-se necessária a prática da navegação online, para que a mesma não caia no esquecimento.
A inclusão digital é bastante falada no Brasil, mas ainda pouco realizada. Muitas regiões têm o acesso à tecnologia bastante escasso. Por mais que escolas ou empresas tenham computadores, é comum notar que não há acesso à internet ou instrutores qualificados para lidar com essa dificuldade.
Será que estamos incluídos na era digital? 

Segue um vídeo para reflexão sobre o tema.


 

Referências utilizadas: http://metodista.uol.com.br/noticias/2012/Abril/inclusao-digital-no-brasil




Um Grande Teórico Brasileiro: José Carlos Libâneo

O professor JOSÉ CARLOS LIBÂNEO é titular da Universidade Católica de Goiás, onde, além de ensinar nos cursos de graduação e pós-graduação, é vice – Coordenador do mestrado em Educação.Libâneo é um grande pensador brasileiro, que dedicou e dedica o seu tempo para refletir sobre a formação de professores, na defesa intransigente da consolidação de uma escola pública de qualidade em nosso país. Suas reflexões sobre didática e prática de ensino e sobre sua perspectiva crítico-social dos conteúdos o colocam entre os mais importantes teóricos progressistas da educação.
LIBANEO, José Carlos Biografia    José Carlos Libâneo, nasceu em Angatuba, interior do estado de São Paulo, em 1945 e fez seus estudos iniciais e o ensino médio no Seminário Diocesano de Sorocaba (SP).Graduou-se em filosofia na PUC (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo),  em 1966. “MESTRE” da educação escolar brasileira concluído em 1984 e “DOUTOR” em educação, posteriormente. Sua dissertação de mestrado em filosofia da educação mostra sua preocupação com as práticas pedagógicas. Em sua tese de doutora-mento, deixa isso claro e examina sobre os fundamentos teóricos e práticos do trabalho docente. Libaneo é bastante conhecido no meio educacional pelas profundas contribuições teóricas que produz na área. Articula uma reflexão crítica sobre a natureza histórico- social dos conteúdos de ensino e a própria didática de transmissão destes conhecimentos. Ele ensina pesquisa e escreve sobre assuntos de teoria da educação, Didática, política Educacional e Escola pública. É atualíssimo os seus conhecimentos e seus compromissos com o projeto político pedagógico da escola. Iniciou suas atividades profissionais em 1967, como Diretor do Ginásio Estadual Pluricurricular Experimental (SP), por seis anos. Em 1973 fundou e dirigiu por três anos o Centro de Treinamento e Formação de Professores da secretaria da Educação Estadual em Goiânia. A partir de 1975, tornou-se professor da faculdade de educação da Universidade Federal de Goiás. Libâneo E Educação – A Escola, O Professor E A Aprendizagem. Para Libâneo as necessidades educativas presentes, tornam a escola um lugar de mediação cultural, e a pedagogia, ao viabilizar a educação, é a pratica cultural intencional de produção e internalização de significados.  Os alunos recebem do professor, meios de aquisição de conceitos científicos e de desenvolvimento das capacidades cognitivas e operativas, dois elementos da aprendizagem escolares interligados e indissociáveis. As crianças vão à escola para aprender cultura e internalizar os meios cognitivos de compreender o mundo e transformá-lo, para isso é necessário pensar – estimular a capacidade de raciocínio e julgamento, melhorar a capacidade reflexiva. A didática hoje precisa se comprometer-se com a qualidade cognitiva das aprendizagens e esta, por sua vez, está associada à aprendizagem do pensar. O professor tem papel de mediador na preparação do aluno para o pensar e para isso é fundamental que ele entenda o desenvolvimento do pensamento e que desenvolver o pensamento supõe metodologia e procedimentos sistemáticos do pensar.  O ensino impulsionará o desenvolvimento das competências cognitivas, mediante a formação de conceitos teóricos.   Posição Frente Às Tendências Libâneo é o autor referencia da teoria “tendências pedagógicas”, porém é a favor da tendência crítico-social dos conteúdos.  




Foto -José Carlos Libâneo 





  Algumas Das Obras Do Autor O Professor Libâneo:
  • ACELERAÇÃO ESCOLAR – Estudos sobre educação de adolescentes e adultos (1976).
  • DEMOCRATIZAÇÃO DA ESCOLA PÚBLICA - A pedagogia crítico social dos conteúdos (Editora Loyola, 17ª edição).
  • DIDÁTICA (20ª edição).
  • ADEUS PROFESSOR, ADEUS PROFESSORA? – Novas exigências educacionais e profissão docente (4ª edição).
  • PEDAGOGIA E PEDAGOGOS, PARA QUÊ? (3ª Edição).
  • Referências utilizadas:http://pedagogiafaat2008.blogfacil.net/Ped2008-b1/LIBANEO-Jose-Carlos-b1-p7.htm